Aconteceu ontem, dia 05 de agosto de 2011 no estacionamento externo da minha faculdade(UnP Roberto Freire) por volta das 20:15h. E pensar que eu tinha cogitado nem ir à aula para poder jantar com a namorada. Como já é costume, o estacionamento do térreo estava lotado no melhor sentido da palavra, carros ocupando duas vagas como já estamos habituados(por que alunos da UnP estacionam tão mal hein?), então para não perder mais tempo estacionei no estacionamento externo que é de propriedade da UnP, mas, mais parece um terreno baldio que os estudantes teimam em deixar seus carros do que um estacionamento privado de uma universidade: não há nenhum funcionário no local e nem mesmo luz, já que o terreno está sem energia elétrica. Pois bem, deixei meu carro lá como já o havia feito diversas outras vezes e fui para a aula. Quando saí da aula, lá pelas 20:15h fui até o meu carro e tentei destravar o alarme, que por sua vez não fez o som característico. "Que merda" eu pensei, achava que a bateria do alarme-chaveiro havia acabado, não queria nem abrir o carro com a chave com medo do mesmo alarmar e eu não ter como fazê-lo parar, mas como era o único modo de ir embora daquela escuridão, fui lá e destravei a porta manualmente com a chave. Sentei no banco e vi de relance algo no banco do passageiro, no escuro peguei com a mão o tal objeto e para a minha desagradável surpresa era um tesoura, um pouco maior do que as de costura e muito mais grossa que as mesmas. Na hora, fiquei nervoso e começei a suar, eu nunca tinha visto aquela tesoura na minha vida, e não havia dado carona a ninguém nesse dia, aquela tesoura não era minha e pelo tamanho, podia perfurar um corpo com facilidade. Não quis olhar para o banco de trás, tranquei o carro e voltei para a faculdade e fui de encontro onde estavam alguns amigos de classe, expliquei o que havia acontecido e pedi para que fossem comigo até meu carro, pois assim se houvesse alguém por lá, eu estaria teóricamente mais protegido do que sozinho. Fomos lá e olhamos o banco de trás que para o meu alívio momentâneo não tinha ninguém, esse era meu medo inícial, "será que tem alguém aí atrás" "será que essa tesoura é um aviso" "mas eu nunca fiz mal a ninguém", não era nada disso, quem arrombou o carronão tinha interesse nenhum em mim, nem no carro, e sim no que havia nele. Com ajuda das lanternas dos celulares, fomos olhando o carro e descobrimos que a parte que fica embaixo dos limpadores de para-brisa tinha sido quebrada, com isso o ladrão tirou o parafuso da bateria do carro desligando o alarme e todo o resto, com a tesoura ele forçou a maçaneta da porta do passageiro e assim conseguiu entrar, ele revirou todo o porta-luvas provávelmente tentando achar algo de valor, não achou nada e deixou tudo lá, então ele foi para o banco de trás e "abriu" o banco traseiro que dava para a mala onde se encontra o step. O meu step tem uma trava que só abre com uma chave especial, talvez por isso ele não tenha conseguido pega-lo, ou alguém se aproximou e ele teve de sair as pressar, o que explicaria o fato dele ter esquecido a tesoura no carro. Felizmente ele não levou nada do meu carro, os únicos danos foram a parte de plástico quebrada, a maçaneta danificada e o som que não está mais ligando, mas outro dono de carro que foi arrombado na mesma noite não teve a mesma sorte, dele roubaram o step e segundo eu ouvi, um colete a prova de balas outras coisas mais. No dia anterior, um amigo da minha classe tinha tido o carro arrombado também, o dele quebraram o vidrinho da janela do passageiro. A UnP disse que eu podia mandar consertar os danos e levar a nota fiscal que eles iriam ressarcir o prejuízo, mas então, quantos carros mais serão arrombados até que eles tomem alguma providência? Eu não quero dinheiro de indenização, eu só quero segurança.
Eu queria que o primeiro Vida Blogadona tivesse sido um episódio engraçado da minha simples vida, mas, infelizmente não foi. Não se preocupem que no próximo eu
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First é tua mãe, abs.